segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Período pré-colombiano e colonização

Centro histórico de Quito, um dos primeiros lugares do mundo a ser considerado Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Culturas indígenas avançadas floresceram no Equador mesmo antes de a região ser conquistada pelo Império Inca do século XV. Em 1534, chegaram os espanhóis que, derrotando os exércitos incas, iniciaram a colonização européia. Nas primeiras décadas de dominação espanhola a população indígena foi dizimada pelo contágio de doenças às quais os nativos não eram imunes, tempo em que os nativos também foram forçados ao trabalho para os proprietários de terras espanhóis no sistema de trabalho de "encomienda". Em 1563, a cidade de Quito foi elevada à categoria de distrito administrativo da monarquia espanhola.

[editar] Independência
Em 1822 forças locais se organizaram e derrotaram o exército monarquista se unindo à "Gran Colômbia", república fundada por Simón Bolívar, da qual só veio a separar-se no dia 13 de maio de 1830. A República do Equador é um dos três países que emergiram do colapso da "Grã-Colômbia" em 1830 (os outros são a Colômbia e a Venezuela).
O século XIX foi marcado por instabilidades, com rápidos movimentos políticos e institucionais. O conservador Gabriel García Moreno unificou o país nos anos de 1860 com o apoio da Igreja católica.
Com o aumento da demanda mundial de cacau, desde o início de 1800, produziu-se uma migração dos altiplanos em direção à fronteira agrícola da costa do Pacífico.
Entre 1904 e 1942, o Equador perdeu territórios em uma série de conflitos com seus vizinhos.
Em 1941, um conflito territorial entre o Equador e o Peru conduziu as partes ao "Protocolo do Rio de Janeiro" homologado em 29 de janeiro de 1942, estabelecendo fronteiras provisórias. O estado de guerra perdurou entre os dois países até 26 de outubro de 1998, quando os presidentes Jamil Mahuad (do Equador) e Alberto Fujimori (do Peru) assinaram o acordo denominado "Ata Brasília", pelo qual o Peru concedeu um quilômetro quadrado de seu território no lugar chamado "Tiwintza", onde 14 soldados do Equador haviam sido sepultados.
Ambos os países assinaram ainda tratados de comércio e acordos de navegação pelos quais o Equador tem o direito de navegação irrestrita pelo Rio Amazonas.

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